terça-feira, 7 de junho de 2016

Um dia comum, cheio de emoções

Hoje estou só emoção...

Não sei identificar o motivo, talvez o recente aniversário dos meus filhos, talvez isso, de ser retomada pela imensidão de vida que eles acrescentaram a mim desde seus nascimentos... não sei, sei que meus olhos se encheram de lágrimas várias vezes hoje.

A primeira, de manhã, foi de ver a colaboração e conexão da minha família paterna, por uma conversa no grupo da família no whatsup, para juntos comprarem um televisão nova de presente para meu avô que irá completar 95 anos agora no final de junho. Ver todos se re-aproximando para essa comemoração, a primeira depois da morte da minha avó, me encheu de emoção...

A segunda, logo depois do almoço, ao selecionar fotos de vários momentos nossos com a avó do meu marido, para enviar por e-mail para uma prima para mais um presente coletivo que está sendo carinhosamente preparado pela família para a comemoração de 90 anos dela, que acontecerá agora nesse final de semana... Relembrar momentos de vida e pensar na reunião dessa grande família, me emocionou.

A terceira, no meio da tarde, ao receber um presente de uma "nova" amiga, depois de um bate-papo delicioso com ela. Um presente que ela trouxe de uma viagem e que é a minha cara!!!! Saber que ela se lembrou de mim lá e ainda trouxe algo especialmente para mim, me emocionou.

A quarta, na visita de final da tarde, para a minha avó materna, de 99 anos. Minha avó que anda bastante caladinha, deitada em sua cama de mãos dadas com as minhas, hoje estava boa de prosa. Se lembrou de minha infância e do quanto ajudou nos cuidados comigo e meus irmãos... fechou os olhos e disse estar me vendo menininha, sentada no chão da cozinha, com um prato de pepino, que eu adorava! Se lembrou dos vestinhos que a minha tia fazia para mim. Se lembrou que ela e minha outra tia, saiam todo dia, a andar de carrinho pelo quarteirão, um carrinho comigo e outro, com meu irmão, para que a gente passeasse e dormisse. E eu, emocionada, fique grata, por relembrar com ela o quanto ela foi útil, cuidadosa e amorosa comigo. Grata por ela se lembrar dela mesma, menos cansada e doída.

A quinta, agora a pouco, ao escrever para um grupo de parceiras de projetos, por mensagem no facebook. Uma emoção tomou conta de mim, por poder contar com elas, por reconhecer a importância e a grandeza de cada uma. Uma vontade enorme de encontrá-las para tomar um chá e, assim, emocionada, fiz o convite.

A sexta, um texto no face, que mais que emocionar, me fez chorar. A reflexão doída do não acolhimento da sociedade pela morte de uma criança. De me sentir responsável por essa negligencia e de sentir o abandono no corpo e na alma desse menino, com apenas um ano a mais que meu filho.

O dia ainda não acabou, o que será que ainda vai me emocionar?

foto da minha amiga linda Kelly Mamede

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