manca, olha pra baixo,
enruga o semblante e
enruga o semblante e
enverga as costas com os pesos da vida.
A velha que habita em mim
me puxa para o passado, enrigesse
me segura e duvida de si
A velha que habita em mim
me quer sempre ao seu lado
cuida, me impedindo de sair
cuida, me impedindo de sair
A velha tem medo, muito medo
De tudo que não conhece
E de muito do que já viu e viveu
A velha que habita em mim
sentiu na pele o sofrer
foi machucada, violentada, calada
Se esqueceu que foi jovem
Que também sonhava, voava
A velha ama a jovem
E por amor protege
E a vida se repete
Venha velha,
sente-se aqui com a jovem,
conversem, entrem num acordo
A jovem precisa partir...
(texto-reflexão das minhas curas antroposóficas...)
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